“Se tua mãe nunca te consolou, provavelmente será difícil que encontres um verdadeiro consolo para o coração nas relações que estabeleças com outras pessoas. Teu trabalho será criar esse sentido de consolo para o coração dentro de ti mesma.
Se tua mãe nunca se compadeceu de ti, provavelmente terás pouca paciência com tuas próprias falhas, assim como com as dos outros. Teu trabalho será observar a alguém que pratique a compaixão, e praticá-la tu mesma.
Se tua mãe silenciava sua própria criatividade, teu trabalho será dar voz a cada impulso criativo que se apresente. Pinta, escreve poesia, toca o tambor, cuida das plantas, cozinha e dança.
Se tua mãe desprezava ou rejeitava seu próprio corpo como mulher, teu trabalho é abraçar e honrar o teu corpo e a tua sexualidade.
Se te sentias abandonada por tua mãe pela razão que fosse, teu trabalho será escutar a teus próprios sentimentos e nunca abandonar a si mesma.
Para que possamos curar a profunda ferida da nossa natureza feminina, é importante que tu aceites a tua mãe, compreendendo que talvez ela também tenha recebido pouco… e que tu mesma te tornes uma boa mãe - assumindo a tarefa de ser maternal contigo mesma.“
Texto: Maureen Murdock
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