domingo, 27 de dezembro de 2020

Raja Yoga – O estado completo de unidade com a mente

O Raja Yoga é percebido como o “caminho autêntico” para alcançar o estado completo de unidade com a mente, corpo e espírito por meio da meditação.

O Raja Yoga é tão altamente contemplado pelo fato de atingir a iluminação do controle direto e do domínio da mente.

Essa abordagem faz do Raja Yoga uma prática seriamente desafiadora e de complexa execução.

Hatha Yoga, o que geralmente conhecemos como “yoga” no Ocidente é um caminho extremamente mais fácil. O Hatha Yoga tem como objetivo controlar o corpo e a respiração para imobilizar o prana (energia) que, por sua vez, acalma nossa mente.

Mesmo que o Hatha Yoga tenha sido desenvolvido como uma preparação para o Raja Yoga, eles são perfeitamente possíveis de serem praticados simultaneamente.

O Raja Yoga é muitas vezes declarado como “yoga clássico”, uma vez que foi o sistema mais remoto de yoga, desenvolvendo sistematicamente em uma prática unificada. A prática do Raja Yoga foi elaborada pelo sábio Patanjali em seus tão conhecidos Yoga Sutras.

Nos Sutras de Yoga podemos perceber a divisão da prática da meditação iogue em oito membros ou sub-práticas. Os primeiros quatro membros estão relacionados aos membros externos e precisam ser praticados simultaneamente.

Algumas dessas extremidades possuem os mesmos nomes que as práticas de Hatha Yoga, entretanto não são as mesmas e jamais devem ser confundidas. Os últimos quatro membros são referidos como membros internos e são praticados sequencialmente.

A Base do Raja Yoga

A base do Raja Yoga é formada pelos membros externos de Yama, Niyama, Asana e pranayama de Patanjali.

Yama e Niyama são os princípios de atitude e estilo de vida correto, o que deve e não deve ser feito no yoga. Yama, o respeito pelo próximo, inclui não-violência, verdade, honestidade, moderação e não-ganância.

Niyama, auto-ação positiva, envolve pureza, satisfação, disciplina, auto-estudo e devoção. A asana no Raja Yoga difere do Asana que praticamos na aula de ioga. Patanjali simplesmente instrui você a encontrar uma posição sentada confortável e estável.

Muitos também interpretam equivocadamente a instrução de Patanjali no pranayama, onde ele diz para somente observar e desacelerar a respiração até o ponto em que você não seja capaz de distinguir entre inspiração e expiração.

As diversas posturas de yoga e exercícios de respiração foram desenvolvidas posteriormente como parte do sistema Hatha Yoga de dominar o corpo para acalmar a mente.

Praticando os Membros Internos

Uma vez que você esteja numa posição sentada e confortável, ao mesmo tempo em que uma respiração profunda e lenta é obtida, então inicia-se a prática dos membros internos:

  • Pratyahara
  • Dharana
  • Dhyana
  • Samadhi
raja yoga meditação

Pratyahara é mudar o foco da mente dos sentidos externos rumo as sensações internas do corpo.

Quando a mente é direcionada para o Eu Interior, tão logo o próximo membro, Dharana, é utilizado para concentrar a mente em um único objeto, normalmente a respiração.

É aqui que a prática se torna um desafio, mantendo a mente focada e liberando as garras dos pensamentos. Quando você alcança a habilidade de concentrar a mente em um único objeto a ponto de ser completamente absorvido nele, então você passa para o próximo nível, Dhyana, meditação.

Quando a mente é absorvida em Dhyana os pensamentos cessam e a mente se acalma. A prática sustentada de Dhyana leva ao último membro, o Samadhi.

Iluminação, êxtase e felicidade são todas palavras propícias para descrever este último membro onde você pode visualizar a consciência pura refletida na superfície quieta da mente.

Aqui, o objeto, o sujeito e a percepção se fundem em um sentimento de unidade.

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Asana

Há mais de 8 milhões e 400 mil ásana mencionadas por Shiva.

De fato, um número espantoso a princípio, porém, somente 84 são os melhores e entre estes, apenas 32 são considerados úteis para os que habitam este planeta.

Leia também: https://yogaouioga.com.br/hatha/o-que-e-prana/

Gheranda Samhita

Os 32 asanas são:

  • Siddhásana (postura perfeita)
  • Padmásana (postura de lótus)
  • Bhadrásana (postura de bem-estar)
  • Muktásana (postura de liberação)
  • Vajrásana (postura do raio)
  • Svastikásana (postura afortunada)
  • Simhásana (postura do leão
  • Gomukhásana (postura da cabeça de vaca)
  • Virásana (postura heróica)
  • Dhanurásana (postura do arco)
  • Mritásana (postura do cadáver)
  • Guptásana (postura oculta)
  • Matsyásana (postura do peixe)
  • Matsyendrásana (postura de Matsyendra)
  • Paschimottanásana (postura da pinça)
  • Gorakshásana (postura de Goraksha)
  • Utkatásana (postura elevada)
  • Sankatásana (postura perigosa)
  • Mayurásana (postura do pavão)
  • Kukkutásana (postura do galo)
  • Kurmásana (postura da tartaruga)
  • Uttanakurmásana (postura da tartaruga em extensão)
  • Mandukásana (postura da rã)
  • Uttanamandukásana (postura da rã em extensão)
  • Vrikshásana (postura da árvore)
  • Garudásana (postura da águia)
  • Vrishásana (postura do touro)
  • Salabhásana (postura do gafanhoto)
  • Makarásana (postura do crocodilo)
  • Ushtrásana (postura do camelo)
  • Bhujangásana (postura da cobra)
  • Yogásana (postura de yoga)

Siddhásana

O praticante que tenha dominado as suas paixões deve: colocar o calcanhar (esquerdo) em contato com o ânus e o outro sobre os genitais.

Manter o queixo junto do peito. Permanecer imóvel e com as costas eretas. Dirigir o olhar para o intercílio (espaço entre as sobrancelhas). Esta postura conduz à libertação.

Padmásana

Colocar o pé direito sobre a coxa esquerda. E, de forma análoga, o pé esquerdo sobre a coxa direita. Cruzar os braços atrás das costas. Segurar com as mãos os dedos grandes dos pés.

Colocar o queixo junto do peito. Fixar o olhar na ponta do nariz. Esta postura cura todas as enfermidades.

Bhadrásana

Colocar os calcanhares cruzados debaixo dos órgãos sexuais. Cruzar os braços atrás das costas. Segurar com as mãos os dedos grandes dos pés.

Adotar jalandhara bandha (fecho da garganta). Fixar o olhar na ponta do nariz. Esta postura cura todas as enfermidades.

Muktásana

Colocar o calcanhar esquerdo na base dos genitais. Colocar o direito em cima dos genitais. Manter costas, pescoço e cabeça alinhados. Esta postura proporciona siddhi.

Vajrásana

Juntar as coxas, apertadas como um diamante. Colocar as pernas debaixo do ânus (sentar-se em cima dos pés, com os calcanhares separados). Esta postura proporciona siddhi.

Svastikásana

Colocar cada pé entre os gémeos e a coxa (da perna contrária). Manter o corpo erguido nesta cómoda posição.

Simhásana

Colocar os calcanhares cruzados e voltados para cima por debaixo dos órgãos sexuais. Colocar os joelhos no solo e as mãos apoiadas nos joelhos. Abrir a boca e efetuar jalandhara bandha.

Fixar o olhar na ponta do nariz. Esta postura destrói todas as enfermidades.

Gomukhásana

Colocar os pés no solo com os calcanhares cruzados por debaixo das nádegas. O corpo deve manter-se firme, com a cara levantada e a boca saliente.

Permanecer sentado tranquilamente. Esta postura faz lembrar o focinho de uma vaca.

Virásana

Colocar um pé sobre a coxa oposta. Girar o outro pé para trás.

Dhanurásana

Estender as pernas no solo, retas como uma vara. Segurar os dois pés com as mãos, de tal forma que se dobre o corpo como um arco.

Mritásana

Permanecer deitado de costas no solo, completamente estendido, denomina-se postura do cadáver. Esta postura elimina a fadiga física e acalma a agitação mental.

Guptásana

Ocultar os pés por debaixo das coxas e dos joelhos. Colocar as nádegas sobre os pés.

Matsyásana

Adoptar a postura de lótus (sem cruzar os braços por detrás das costas). Permanecer deitado sobre as costas. Segurar a cabeça entre os cotovelos.

Matsyendrásana

Manter relaxada a região abdominal e as costas. Dobrar a perna esquerda e colocá-la sobre a coxa direita; depois colocar nesta o cotovelo direito e a cara na palma da mão direita.

Fixar o olhar no intercílio. Esta postura denomina-se matsyendra.

Paschimottanásana

Estender as pernas no solo, retas como uma vara, sem que os calcanhares se toquem. Colocar a testa sobre os joelhos. Segurar os dedos dos pés com as mãos.

Gorakshásana

Colocar os pés voltados para cima, entre os joelhos e as coxas. Colocar as mãos abertas ocultando cuidadosamente os calcanhares.

Contrair a garganta e fixar o olhar na ponta do nariz. Esta postura proporciona o triunfo aos yoguis.

Utkatásana

Permanecer nas pontas dos dedos dos pés, com os calcanhares levantados do solo. Colocar as nádegas sobre os calcanhares.

Sankatásana

Apoiar pé e perna esquerdos no solo. Rodar a perna esquerda com a direita. Colocar as mãos sobre os joelhos.

Mayurásana

Colocar as palmas das mãos no solo. Apoiar o abdómen sobre os cotovelos. Levantar-se sobre as mãos com as pernas no ar, cruzadas em lótus. Esta postura estimula a digestão e elimina as enfermidades abdominais.

Kukkutásana

Sentar-se no solo com as pernas cruzadas em lótus. Apoiar as mãos no solo introduzindo os braços entre as coxas e os gémeos. Levantar-se em equilíbrio sobre as mãos, suportando o peso do corpo com os cotovelos.

Kurmásana

Cruzar os calcanhares debaixo dos órgãos sexuais. Manter alinhadas as costas, cabeça e pescoço.

Uttanakurmásana

Adoptar kukkutásana (postura do galo). Segurar o pescoço com as mãos. Erguer-se, alongar-se como uma tartaruga.

Mandkukásana

Colocar os pés para trás com os dedos dos pés tocando-se. Joelhos para a frente (bem afastados).

Uttanamandukásana

Colocar-se em mandukásana (postura da rã). Sustentar a cabeça com os cotovelos. Alongar o corpo como uma rã.

Vrikshásana

Manter-se de pé sobre a perna esquerda. Colocar o pé direito sobre a coxa esquerda. Permanecer ereto como uma árvore plantada no solo.

Garudásana

Pressionar as coxas contra o solo. Manter o corpo firme com as mãos sobre os joelhos.

Vrishásana

Colocar o ânus sobre o calcanhar direito. Cruzar a perna esquerda sobre a direita. Colocar o pé esquerdo ao lado da perna direita.

Salabhásana

Colocar a boca [queixo] junto ao solo. Colocar as palmas das mãos no solo, à altura do peito. Levantar as pernas à altura de um cotovelo.

Makarásana

Colocar a boca [queixo] e o peito em contacto com o solo. Estender e separar (amplamente) as pernas. Segurar a cabeça com os braços. Esta postura aumenta o calor corporal.

Ushtrásana

Colocar a boca [queixo] junto ao solo. Dobrar as pernas para trás. Agarrar os pés com as mãos. Contrair fortemente os músculos abdominais e a boca.

Bhujangásana

Colocar a metade do corpo, desde o umbigo até aos pés, no solo. Apoiar as palmas das mãos no solo. Levantar a cabeça e a parte superior do corpo, como uma serpente.

Esta postura aumenta o calor corporal e elimina todas as enfermidades. Com a sua prática desperta-se a kundalini.

Yogásana

Girar os pés para cima e coloca-los (cruzados) sobre os joelhos. Colocar as mãos no solo, com as palmas voltadas para cima. Fixar o olhar na ponta do nariz.

Este conteúdo apareceu primeiro no livro Gheranda Samhita – traduzido por Gustavo André Cunha, a partir de uma versão em espanhol. Você pode baixar a versão completa aqui: https://www.shri-yoga-devi.org/download-yoga

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sábado, 12 de dezembro de 2020

O Que é Prana

“Prana é o sopro da vida para todos os seres do universo”. – BKS Iyengar

Certamente você já ouviu a palavra “prana” em algum momento da sua vida. Os professores de yoga podem usar esse termo em referência à energia ou à respiração de uma pessoa – ou a ambos. 

A verdade é que Prana contém ambos os elementos de energia e respiração, isso porque os dois estão profundamente conectados. De forma clássica, Prana é considerada como a força vital presente em todas as formas de matéria. 

Talvez você vê o prana como uma entidade física em nossos corpos, quem sabe até como uma metáfora que narra a energia que está por trás de tudo – podendo ser até o próprio universo. Isso é algo bem subjetivo, depende de você. 

Definir o prana é complexo e talvez até desnecessário; sentir que é muito mais fácil e prazeroso.

Qual a Origem da Expressão Prana

Prana vem do prefixo “pra” e da raiz da palavra “an”, que quer dizer”respirar”.

Sua tradução é algo como “exalar”, ou muitas vezes mais simplesmente “vida”. Tal conceito remonta a milhares de anos atrás às antigas escrituras conhecidas como os Vedas. 

Prana pode ser melhor compreendido como a soma total da energia que se manifesta no universo; a “força vital universal”. 

No Ocidente, baseado em sua ciência, o átomo que compõe a matéria bem como toda a vida é 99,999% de espaço vazio. Na perspectiva Yoga, este espaço não se encontra totalmente vazio, mas repleto de potencial criativo, energia universal, prana.

Entendo que possa ser difícil, no Ocidente, imaginar a ideia de que o prana é uma entidade física como entendida no pensamento oriental. Quando a exploramos, nos identificamos em campos bastante diferentes: da filosofia iogica à psicologia, da biologia molecular à física das partículas. 

Embora não possa ser mensurada por instrumentos científicos ocidentais, os iogues bem maioria das práticas espirituais orientais entendem que há uma energia, uma força vital, que – como a respiração – está dentro de nós e nos mantém vivos, e também se encontra presente ao nosso redor, permeando o meio ambiente e toda a criação. 

Os iogues acreditam que a “energia” – também conhecida como prana – é a força vital universal responsável por manter todos os nossos sistemas corporais em harmonia, torna nossos sistemas mentais e emocionais ativos e apóia totalmente nossa “vitalidade”.

Caso algum professor de yoga já lhe instruiu a esfregar as mãos muito rapidamente durante a aula (mesmo aquelas online)  e depois pegá-las sem tocá-las, você perceberá uma sensação de calor, vibração ou energia. 

o que é prana

Algumas pessoas descrevem como um doce saindo, que há uma força magnética entre as mãos, uma almofada, uma barreira pesada de fluidos. Uma espécie de energia palpável está presente ali, isso é o seu prana. 

Prana é Vibração

O antigo Yoga Vasishtha descreve o prana como a “força vibratória” que subjaz a tudo, seja animado ou inanimado. 

Sri Swami Satchidananda, em seu comentário a respeito do Yoga Sutras, também o descreve como “uma vibração básica que sempre existe, quer se manifeste ou não”. 

Dizemos que os objetos animados se movem e os objetos inanimados não se movem porque eles assim o parecem quando observados. 

  • Não podemos ver movimento em uma pedra, mas isso não significa que seja inanimado. 
  • Não precisamos ir à Escritura; os próprios cientistas já provaram isso. 

Na verdade, a física nos ensina que a matéria é composta de pequenas partículas vibratórias, e mesmo o que parece ser um espaço vazio não é nada vazio.

Talvez o prana seja simplesmente outra maneira de expressar a idéia de que existe mais do que aquilo que vemos, mais em nossos corpos, em nossas mentes e até mesmo no espaço “vazio” que compõe tudo. 

  • Na física, isto é chamado de teoria das cordas. 
  • Na psicologia, é conhecido como Gestalt, originado da frase “o todo é mais do que a soma de suas partes”. 

O que uma outra coisa é e porque acontece é o palpite de qualquer um. Embora a ciência ainda não seja capaz de explicar tudo, há milhares de anos atrás os praticantes de ioga  já falavam sobre a vibração subjacente das coisas e aprendiam como dirigi-la.

Muitos de nós pode sentir esta energia em nós quando olhamos para dentro e estabelecemos contato com o nosso Eu Interior, e na pessoa que está sentada ao nosso lado quando olhamos para fora. 

E isso, acredito que seja tudo o que precisamos compreender por enquanto.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Meditação Para Iniciantes

 


Com a rotina cada vez mais acelerada para a maioria das pessoas, fluxo ininterrupto de informações de nossos dispositivos móveis, muitas pessoas estão procurando uma forma de se desconectar e descansar suas mentes.

Uma maneira saudável de alcançarmos este objetivo, é por meio da meditação. Se você deseja experimentar a meditação, mas não sabe como, veja agora um método simples para ajudar você a iniciar a sua jornada.

O que é meditação?

Para os objetivos deste artigo, vamos definir a meditação como estar consciente quanto ao fluxo da sua mente. Em grande parte das vezes, nos identificamos por inteiros com nossos próprios pensamentos, a ponto de não haver distinção entre os pensamentos e o pensador.

A meditação visa romper esta conexão. Há vários treinamentos diferentes de meditação, cada qual possuindo a sua própria metodologia. A técnica de observação respiratória apresentada a seguir é baseada em uma tradição budista.

1. Determinar um momento

Muita gente gosta de meditar no período da manhã, mas essa não é a regra, ou seja, se outra hora do dia for mais conveniente para você, não perca tempo.

Tudo que você precisa fazer é escolher um momento em que consiga se engajar profundamente nesta prática. Não precisa se estender por horas, 10 ou 15 minutos é um bom começo.

Se você já pratica yoga em casa, você pode realizar sua meditação no final.

2. Criar o espaço

Após você definir seu horário, precisa determinar um local para sua prática. Não precisa ser enorme, apenas tome o cuidado de ser longe das distrações de casa.

Um canto do seu quarto pode ser perfeito para começar a sua prática de meditação. Uma excelente ideia é utilizar um alarme para lhe avisar do final de sua sessão, assim você não precisa parar de meditar e olhar quanto tempo falta.

Tenha certeza de que seu telefone está no silencioso para não ser tentado a checar sua meditação quando receber alguma notificação.


3. Como sentar-se

Se for possível sentar no chão, pode usar cobertores ou uma almofada para ficar mais confortável. Almofadas de meditação chamadas zafus são ótimas, mas definitivamente não são indispensáveis.

Tente uma posição de pernas cruzadas como a Sukasana. Muita gente não pode permanecer na posição de lótus por um longo período, podendo até se machucar tentando, então evite isto no começo.

Caso você sinta algum desconforto sentado, experimente a virasana com um bloco debaixo de seu assento.

Esta é muitas vezes uma posição mais fácil para as costas. Se não for possível sentar no chão, use uma cadeira onde você possa sentar-se em pé com os dois pés no chão.

4. Posições das mãos

Você certamente já visualizou imagens de pessoas meditando com as mãos em diferentes posições, chamadas mudras.

Você pode experimentar todas elas, mas também pode apenas colocar suas mãos sobre seus joelhos.

5. O que podemos fazer?

Estando você no seu espaço de meditação, feche seus olhos. Preste atenção na sua respiração, mas sem mudá-la. Normalmente quereremos ir mais fundo na respiração a partir do momento que prestamos atenção nela.

Resista a este impulso. Ponha todo o seu foco na inalação e na exalação.

Você pode contar as respirações se isso o ajudar a se concentrar nelas. Assim que seus pensamentos surgirem, tente imaginá-los desaparecendo antes de concentrar sua atenção novamente em sua respiração.

Assim que sua mente começa a “viajar”, o que inevitavelmente acontecerá, perceba seus pensamentos e os deixe ir.

6. Quanto tempo

Quando você iniciar, ajuste seu cronômetro para 5 minutos. Se você perceber que está difícil prestar atenção à sua respiração durante este tempo, trabalhe sobre isso antes de aumentar o tempo.

Quando se sentir pronto, comece acrescentando um minuto ao tempo da sessão, assim, a medida que for adquirindo experiência consequentemente vai aumentando o tempo.

7. Como finalizar

Quando o alarme soar, abra seus olhos. Tome um momento para perceber como você se sente após sua primeira prática de meditação.

Se você sentir dormência nas pernas por exemplo, movimente devagar até suas mãos e joelhos. Um pequeno alongamento vai ajudar você a relaxar.

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Como a Yoga Transforma Nossa Vida

 Acredito que cada pessoa, incluindo você, gostara de viver um pouco menos estressado (a), não é mesmo? Este é um desejo bastante comum.

A boa notícia é que a ioga reduz os efeitos físicos do estresse sobre o corpo por meio do relaxamento e respiração profunda, diminuindo o nível de cortisol, o hormônio do estresse.


Diminui também a pressão arterial e o ritmo cardíaco, melhora a digestão e fortalece o sistema imunológico, ameniza os sintomas de certas doenças como ansiedade, depressão, fadiga, asma e insônia.

Você vai se sentir melhor em seu próprio corpo

Todo praticante de yoga sabe que ela alivia a dor, inclusive, estudos demonstraram que a prática de posturas de yoga (asana) diminuir a dor em pessoas com doenças como câncer, esclerose múltipla, doenças auto-imunes e hipertensão, assim como artrite e dor crônica.

A prática da ioga promove o alinhamento corporal, o que resulta em melhor postura e redução de dores nas costas, pescoço, articulações e músculos. 

Quando você se sente melhor com seu corpo, todas as coisas externas se manifestam mais plenamente em sua vida. 

Quando nos sentimos bem, parece que o mundo inteiro está festejando conosco. É mais provável que sejamos gentis com os outros e o universo nos compensa com coisas boas em troca.


Respiração Consciente

A ioga nos ensina a respirar mais devagar e profundamente, isso vai melhorar a sua função pulmonar e ativar a resposta de relaxamento do seu corpo, aumentando a quantidade de oxigênio disponível para ele.

Além disso, quando você realmente precisa respirar fundo, você está mais propício a fazer exatamente isto: diminuir a velocidade e respirar.


Mais Flexibilidade

A prática constante de asana yoga eleva aguça nossa agilidade e diminui o desconforto causado pelo sedentarismo. Muita gente usa a falta de flexibilidade como uma desculpa para não fazer ioga.

E se você não conseguir tocar os dedos dos pés durante sua primeira aula de ioga?

Essa é a prova cabal de que você precisa de ioga! Gradualmente, com a prática constante, começamos a usar os músculos certos e com o tempo nossos ligamentos, tendões e músculos tornam-se mais longos, aumentando a elasticidade e permitindo-nos adotar mais posturas.

Tal flexibilidade de nosso corpo, faz com que tenhamos uma mente mais aberta, gradualmente nos tornamos menos rígidos, menos teimosos e mais adaptáveis aos movimentos.

Mais Vitalidade

Asanas da ioga abrange todos os músculos do corpo e ajudam a aumentar literalmente a nossa força da cabeça aos pés. Não falo apenas de força física, mas também de determinação mental.

Muitas posturas de yoga ajudam a combater a insônia, com a prática constante você se sentirá mais vivo. Esta vitalidade que está presente em cada um de nós se torna mais forte quando se pisa no tapete.

Benefícios Cardiovasculares

Mesmo a prática suave da ioga é capaz de proporcionar benefícios cardiovasculares, diminuindo a frequência cardíaca em repouso, potencializando a resistência e melhorando o suprimento de oxigênio durante o exercício.

Estilos mais intensos de vinyasa yoga realmente funcionam no coração e melhoram basta a nossa resistência.

A ioga também ajuda a melhorar a circulação do sangue, permitindo que nosso corpo nutra o sangue com mais eficiência, tornando cada célula de nosso corpo muito mais saudável. Viva no Agora 


A prática de yoga nos ajuda a nos concentrarmos no momento presente, para estarmos mais conscientes de nosso corpo e de nossa respiração.

A partir do momento que concentramos nossa atenção em cada respiração e movimento, potenciamos nossa concentração (dharana), melhoramos nossa coordenação e equilíbrio, nosso tempo de reação e até mesmo nossa memória. 

Quando você está mais presente, se torna mais flexíveis e muito menos reativos. A vida plena no momento presente é libertadora e extraordinária. Mergulhe no verdadeiro poder do Agora.

Paz Interior

Yoga é a união da mente, do corpo e da alma.

As práticas de yoga, especialmente os aspectos meditativos, nos permitem alcançar um lugar mais profundo, significativo e mais gratificante em nossas vidas.

Muitos dos que iniciam a prática da ioga por outras razões indicaram que esta é uma das principais razões pelas quais a ioga se tornou uma parte inseparável de sua vida diária.

Não Desista

Ainda que você pratique yoga apenas ocasionalmente, mesmo que seja extremamente difícil deixar tudo para trás mentalmente durante uma prática de yoga, os benefícios virão para você.

Imagine estar menos estressado, menos exausto, mais flexível, mentalmente e fisicamente mais forte, com peso corporal ideal, melhor postura e resistência, capaz de se concentrar melhor e com um profundo senso de calma e clareza interior.

O que você sonha é o que você pode alcançar. 

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Yoga Além de Àsanas

 


A primeira vez que ouvimos a palavra yoga, normalmente pensamos antes de tudo no lado físico da prática, nas posturas. Porém, o que poucos sabem é que as posturas e sequências que aprendemos nas aulas são apenas um aspecto muito minúsculo da ioga.

Muitos iniciantes do ioga são atraídos principalmente pela prática física da ioga para complementar outras atividades físicas, ao mesmo tempo em que ajuda a manter um corpo flexível.

É verdade que a boa prática da ioga nos proporcionará a muitas mudanças positivas, incluindo pressão arterial mais baixa, menos dores nas costas, melhor postura e menos estresse. Entretanto, pensar na ioga como um mero exercício de alongamento e postura não ajuda você a  se desenvolver e a se conectar com o seu EU Interior.

Sim, não haja problema algum em alongar e sentir-se bem fisicamente, a prática real transcende o físico  aquilo que não podemos ver, mas sentir.

“Yogas city vritti nirodhah”

Yoga é a estabilização das flutuações da mente – Yoga Sutra 1.2

Leia também: https://yogaouioga.com.br/hatha/bhujangasana/

O asana é muitas vezes o ponto de entrada para uma prática mais profunda que está além do tapete. No momento em que o praticante está totalmente envolvido nas posturas e começa a abrir as áreas estreitas do corpo, a união do corpo, da mente e do espírito torna-se mais evidente.

Uma vez que o praticante iniciante tenha provado esta unidade, logo começa a cultivar uma consciência muito mas elevada e frequentemente começa a buscar o significado mais profundo da ioga fora do tapete.

Veja agora 6 formas de praticar ioga além dos àsanas físicos.

1) Respiração

Pranayama, ou controle da respiração, é o alicerce de todas as práticas de ioga. O controle da respiração pode ser praticado em qualquer lugar, a qualquer momento!

É excepcionalmente benéfico em situações que provocam emoções como medo, tristeza e raiva. Durante tais reações de luta ou fuga, nosso sistema nervoso simpático é estimulado.

Respirando profundamente e pausadamente, o sistema nervoso parassimpático está inflamado, o que promove relaxamento e uma sensação de calma. Pratique respirar diretamente nas sensações que você sente e veja-as mudar, assim como num tapete.

2) Sentimento

Pode parecer uma tarefa fácil, porém, quando se trata de sentimentos reais, muitos de nós instintivamente resistimos ao sentimento ou reagimos negativamente por hábito.

Assim, em vez de colocar os sentimentos de lado ou tentar controlá-los, experimente tudo o que sai e deixe-o passar por você.

3) Observar

À medida que vamos aprofundando nossa prática física, a auto-observação em momentos de desconforto prova ser uma ferramenta muito eficaz.

Experimente se afastar e observar a si mesmo e suas reações sem julgar e sem se apegar a nenhum resultado desejado. Ao testemunhar suas ações, você aprenderá a entender melhor como mudá-las ou desenvolvê-las ao passo que for avançando.

Observe com compaixão. Não é uma tarefa fácil, logo, perdoe a si mesmo.

4) Vivendo Autenticamente

Viver a verdade é a essência da ioga. Por meio da união do corpo, da mente e do espírito, nós simplesmente tomamos consciência de nossa verdade e da capacidade que todos nós temos de enfrentar nossos medos e nos movermos em uma direção que fala à nossa verdadeira natureza.

Isto pode ser alcançado apenas fazendo uma pequena ação por dia que se alinha com as ações internas. Você vai sentir quando estiver no caminho certo porque vai parecer fácil. Qualquer outra ação fará você sentir aquele buraco no estômago.

5) Dar

É essencial cuidar de si mesmo no tapete assim como é importante cuidar de seu corpo físico no tapete. Explore o que significa dar aos outros, sejam pessoas, organizações ou natureza.

Estar a serviço de alguém ou algo fora de você ajudará a elevar seu espírito e a melhorar a psicologia de sua mente.

6) Relaxe

Crie liberdade em sua vida. Não há como evitar os momentos inevitáveis de tensão na vida, então comece a perceber a doçura em torno dessa tensão e conscientemente libere-a.

Observe como ela começa a se mover lentamente à medida que você amolece. Esta é a chave. Tudo na vida é uma prática, portanto, aborde estas práticas de forma consciente e talvez uma de cada vez.

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