quinta-feira, 3 de setembro de 2020

O Novo Impressionismo

 O Novo Impressionismo – Uma nova maneira de ver o mundo

A Mayara esteve em Chicago semana passada, passamos um tempo conversando sobre a cidade, seus museus e lugares interessantes. Visitei Chicago em 2007 e senti a cidade como uma Nova York, mais organizada, limpa e americana. Chicago tem um dos mais importantes museus do mundo, o Art Institute Chicago que possui vasto acervo de arte impressionista. Muitos dos quadros de Van Gogh, Monet, Degas que vemos nos livros fazem parte do seu patrimônio do museu.

Passei algum tempo naquele museu e ao sair escrevi este texto que continua bastante atual.

Quando Monet, Manet, Renoir, Degas e outros pintores franceses juntaram-se para criar este que talvez tenha sido o mais revolucionário movimento da história da Arte, o Impressionismo, não estavam somente rompendo com o paradigma reinante proposto pelo Realismo – o que já seria, por si só, uma atitude bastante audaciosa. O grande desafio lançado por estes gênios foi o de procurarem transpor para as telas a forma como realmente enxergavam todas as coisas, ilustrando uma realidade que não é ideal, exata e estática, como as antigas pinturas faziam supor. Escandalosamente, iluminaram a chocada sociedade da época para o fato de que nossa visão é diretamente afetada pela incidência da luminosidade, e que a forma como vemos o mundo ao nosso redor não é igual o tempo todo.

Atualmente, vivemos um momento parecido com o do final do século XIX. Torna-se evidente o fato de que há algo de mais profundo na constituição da matéria, e a sensibilidade de algumas pessoas começa progressivamente a despertar para estas novas impressões.

Assim como na época de Monet, não é possível hoje aguardar passivamente que os cientistas descubram, publiquem e aceitem estes avanços. O próprio estudo da interferência da luz em nossa visão só se desenvolveu graças à influência daquele movimento cultural.

 

 De onde virá o lampejo desta vez?

Nossas apostas: (1) de um conjunto de diferentes áreas, como a filosofia, a música e as artes; (2) das pessoas mais sensíveis, que já não aceitam o congelado paradigma de realidade ao qual estamos sujeitos. Esta alternativa alimenta a primeira: portanto, podemos considerá-la a principal.

Sabemos que a ciência possui um timing peculiar, e que este se encontra em descompasso com a experiência do conhecimento intuitivo, por exemplo. Séculos de estudos se passaram, e ainda hoje a comunidade científica não chegou a uma conclusão clara sobre o fenômeno da consciência. Considerá-la um epifenômeno (fenômeno externo), como interpretam alguns pesquisadores, não chega a ser por demais convincente para o momento presente.

Assim, convido-o a perceber mais a consciência que é inerente a tudo, e que está ainda mais presente em nós, seres humanos. É importante começar a segui-la com mais atenção, e descobrir o quanto ainda podemos nos bem “impressionar” com o mundo em que vivemos.

 

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