A única questão na qual o Budismo é mais enfático é a inexistência de um deus criador, que fez o mundo e todas as coisas.
Embora o budismo ensine que existem devas, estes são seres que habitam em mundos celestiais de grande felicidade. Tais seres, porém não são eternos nessa forma e estão sujeitos à morte e eventual renascimento em reinos inferiores da existência. Se definirmos deus como omnisciente e omnipotente, não criado e imortal, criador e controlador de tudo o que existe, como o deus bíblico, nesse caso será incompatível com o budismo.
Existem diversas razões para que os budistas não acreditem em um deus. O Buda compreendeu que a maior parte das ideias religiosas, e especialmente a ideia de deus, tem origem na ansiedade e no medo. Ele disse: “Tomadas pelo medo, as pessoas vão para as montanhas sagradas, para os bosques sagrados, para as árvores sagradas e para santuários.” (Dhp. 188)
A segunda razão pela qual o Buda não acreditava em um deus é a de que não existe evidência clara a favor dessa ideia.
A terceira razão pela qual o Buda não acreditava em um deus é a de que ele sentia que tal crença não é necessária.
Baseado em sua própria experiência, o Buda percebeu que cada ser humano possui a capacidade de purificar a mente, desenvolver amor e compaixão infinitos e atingir a compreensão perfeita. Ele deslocou a atenção do céu para o coração, e nos encorajou a encontrar soluções para nossos problemas por meio da autocompreensão.
“Ninguém nos salva mas nós mesmos, ninguém pode e ninguém poderá. Nós mesmos devemos andar sobre o caminho, Mas os Budas claramente mostram o trajeto.” (Dhp. 165)
fonte: sobre budismo.
https://www.instagram.com/p/CHYtRjulEzU/?igshid=1bs4cju736wh
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